PROGRAMA SIMPLEX NO HIV


“ Este programa não é o resultado de um esforço de todo o governo e não contou com o empenho muito especial do primeiro-ministro José Sócrates, nem do ministro de estado e da administração interna…”

Contudo e devido ao excelente poder de comunicação do nosso primeiro ministro que consegue convencer os portugueses da eficácia do seu governo, da revolução tecnológica e dos “Magalhães” distribuídos como docinhos por todo o mundo mostrando o nosso desenvolvimento, não é de descartar a possibilidade de ter influenciado os cientistas de todo o mundo que se dedicam ao estudo da SIDA, acerca das vantagens do seu “Simplex”.
É moda a simplificação das terapias retrovirais e a terapia um comprimido dia é já uma realidade, pese o facto que a infecção pelo VIH é muito complexa e este avanço não é aplicável a todos os infectados.
Um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia, realizou um ensaio o qual tinha como objectivo encontrar uma alternativa fácil e barata para medir a concentração de fármacos no sangue e analisar esta relação com a descida de carga viral e assim comprovar a eficácia dos medicamentos tomados pelos doentes.
Os testes de carga viral são caros e requerem que o doente tenha de ir ao hospital tirar sangue para análise. Neste ensaio apenas tiram um cabelo ao doente e analisam a concentração de medicamentos no mesmo. Concluíram neste estudo que existe uma relação entre carga viral e a concentração de medicamentos no cabelo. Quanto maior a concentração de fármacos no cabelo menor é a carga viral. O método é barato e poderá contribuir para um melhor seguimento no tratamento de doentes nos países pobres ou em via de desenvolvimento, sendo de considerar a sua utilização em países desenvolvidos devido à redução de custos nos testes de carga viral. No futuro e com o desenvolvimento desta nova descoberta os dispendiosos testes de carga viral serão apenas utilizados naqueles doentes que mostrem uma baixa concentração de fármacos no cabelo.
Para além desta relação entre concentração de medicamentos no sangue, e carga viral, este novo método cuja sensibilidade de medição é encorajadora poderá ser muito útil para os médicos estabelecerem um ajuste na medicação e prescreverem doses mais baixas ou mais altas de medicamentos dependendo das necessidades de cada doente.
A comunidade seropositiva “careca” não será prejudicada em principio, pois hão-de encontrar sempre um pêlo seja lá onde for.
Não temos informação se este método “simplex” de teste foi inspirado no programa do nosso governo, mas o certo é que quer um quer outro depois de desenvolvidos e aperfeiçoados poderão dar frutos, embora pessoalmente eu ache que é mais difícil o programa português funcionar pois por essência somos um povo complicado e a nossa simplificação consiste em criar novas complicações.

4 comentários:

alex disse...

Amigo Raul
O nosso PM consegue vender areia no deserto.
A tostadeira chamada Magalhães é um bom exemplo disso.
Espero ardentemente que com o seu poder de persuação não tenha sido ele a a influenciar os cientistas é um pensamento que me deixa arrepiada.Espero que o "SIMPLEX"para tratar os doentes infectados com HIV seja um avanço na medicina, enquanto a maravilhosa vacina não chega.
Porque é mais fácil mais cômodo e menos doloroso,acredito que sim que esta investigação dê os seus frutos.
Agora acreditar que o "simpleX" do programa do nosso governo dê frutos.Acho que nem o mais optimista acredita.
Um abraço
apertadinho

Maria Dias disse...

Saudade de vocês!

Beijos

Maria

sideny disse...

Raul

Nao era má ideia por isso cá a funcionar.

Sempre se poupava os braços de varios furos para tirar sangue.

sabias raul que agora as analises ja nao são feitas no hospital,que nos segue, vão todas para um só, e voltam para onde estamos a ser seguidos.

Dá uma confusão danada, disse-me o medico que foi o estado que mandou fazer assim para poupar dinheiro.
Eu acho que gastam mais,o sangue recolhido vai para um ,e depois volta,entao e o dinheiro gasto no combustivel.
beijocas

Fatyly disse...

Fizeste-me sorrir, porque alguma vez o nosso primeiro influenciaria uma comunidade cientifica?
O simplex dele é um autêntico complicadex...e gostei de saber deste Simplex, sinal que continuam em pesquisas...

Beijocas