Dental Dam

A quantidade de vírus existente na saliva é pouco significativa. Não existe risco de aquisição da infecção através do beijo. No entanto quando a saliva está contaminada com sangue e existe contacto desta saliva com a mucosa genital, existe uma probabilidade, ainda que pequena de contágio. Se existir contacto da mucosa da boca com secreções vaginais ou sémen infectados, também existe probabilidade de infecção.

O risco de transmissão de VIH através da prática de sexo oral sem protecção parece ser baixo assumindo que não há circunstâncias extremas, como ISTs orais concorrentes, sangramento gengival, cortes ou lesões na boca ou na língua...

Para quem faz sexo oral a um homem a protecção adequada é o uso de um preservativo de sabor mas e nas mulheres?


A resposta á nossa pergunta chama-se dental dam (barreira dental). O dental dam é um quadrado de látex (tamanho aproximado 15x15 cm) que inicialmente foi criado para os procedimentos odontológicos e mais tarde passou a ser utilizado para a prática de sexo oral impedindo que a boca entre em contacto com a vagina e/ou com o ânus durante a pratica de sexo oral evitando assim a transmissão de doenças como o herpes, hepatite e VIH.

O dental dam é fácil de usar, basta retira-lo da embalagem e colocar em cima da vagina com um pouco de lubrificante à base de água na parte que fica em contacto com o corpo para uma maior aderência.
Á semelhança dos preservativos o dental dam não deve ser lavado nem reutilizado.
Existem dental dams de vários sabores: morango, mentol, baunilha, banana,... mas infelizmente em Portugal são difíceis de encontrar à venda.
Uma solução eficaz e segura é cortar um preservativo com sabor (sem espermicida) para evitar o sabor desagradável dos preservativos normais.

Acima de tudo divirta-se mas proteja a sua saúde.

Colaboração de: Isabel Pinto

2 comentários:

Unknown disse...

Um artigo de utilidade pública.

Direto do Brasil.
Beijos.

Fatyly disse...

Desconhecia o "dental dam" mas nunca é demais aprender. Dou-te os parabéns bem como a Isabel Pinto, porque como diz Léo, é "um artigo de utilidade pública"!

Um abraço