A Terapia Antiretroviral de Grande Actividade TARGA conhecida também pela sua sigla em inglês HAART, fez com que as pessoas infectadas pelo HIV vivessem mais anos. As pessoas deixaram de morrer já que as infecções oportunistas consequência de um sistema imunitário deficiente ou quase inexistente, são combatidas uma vez que a imunosupressão era algo pertencente ao passado em que as terapias não estavam optimizadas e os poucos fármacos existentes na altura passavam a não surtir efeito devido ao desenvolvimento de resistências do vírus ao medicamento.
Não haja duvida que a terapia que incluía mais do que um medicamento de classes diferentes, foi um marco na história da SIDA, e graças a ela muitas vidas foram prolongadas por anos e anos , com uma aparente qualidade de vida. Também graças a ela as cargas virais desceram a níveis do chamado indetectáveis, e as pessoas infectadas deixaram de ser instrumentos de proliferação do vírus, quando esta situação se estabilizava por períodos de mais de seis meses.
Mas como nem tudo são rosas, e a SIDA continua a matar, de um modo mais subtil e disfarçado que não entra nas estatísticas de mortes causadas pelo HIV, agora os cientistas e investigadores estão-se apercebendo de novos cancros comuns nas pessoas infectadas e que são doenças que não estão incluídas na categoria das doenças oportunistas que definem o estado de SIDA.
Os linfomas não Hodgkin (LNH), cancro do colo do útero e o Sarcoma de Kaposi (SK), entre outras doenças oportunistas deixaram de ser comuns , mas cancros de pele, o cancro anal e outros que se pensa serem causados pelos mesmos subtipos do virus do papiloma humano , passaram a ter uma incidência muito maior em pessoas infectadas pelo VIH do que na população não infectada.
Entre doenças oportunistas consideradas definidoras do estado de SIDA e doenças não definidoras deste estado, detectadas em pessoas infectadas 71% eram cancros que não eram devidos a uma destruição do sistema imunitário.
Os factores que predizem este tipo de cancro, estudados em pessoas infectadas parecem ser devido a uma idade mais avançada e ser de etnia branca onde os cancros de pele são mais comuns. O certo é que com as terapias TARGA/HAART, o numero de cancros devido à imunosupressão vem baixando e os cancros não classificados como enfermidades oportunistas vêm aumentando de dia para dia e constituem a maioria de cancros em pessoas com o HIV.
Concluem os investigadores que as triterapias reduzem a incidência de cancros definidores de sida e que o impacto no outro tipo de cancros não é significativo. Pensam que o VIH através de alguns dos seus genes como o TAT, poderia ter uma acção directa e favorecer o desenvolvimento destas doenças, que nada têm a ver com a destruição do sistema imunitário.
Muitos mais estudos e muito mais investigação terá de ser feita até se encontrar o Calcanhar de Aquiles do hediondo vírus da Sida que tantas vidas tem ceifado. Até que isso aconteça resta-nos sobreviver.
Não haja duvida que a terapia que incluía mais do que um medicamento de classes diferentes, foi um marco na história da SIDA, e graças a ela muitas vidas foram prolongadas por anos e anos , com uma aparente qualidade de vida. Também graças a ela as cargas virais desceram a níveis do chamado indetectáveis, e as pessoas infectadas deixaram de ser instrumentos de proliferação do vírus, quando esta situação se estabilizava por períodos de mais de seis meses.
Mas como nem tudo são rosas, e a SIDA continua a matar, de um modo mais subtil e disfarçado que não entra nas estatísticas de mortes causadas pelo HIV, agora os cientistas e investigadores estão-se apercebendo de novos cancros comuns nas pessoas infectadas e que são doenças que não estão incluídas na categoria das doenças oportunistas que definem o estado de SIDA.
Os linfomas não Hodgkin (LNH), cancro do colo do útero e o Sarcoma de Kaposi (SK), entre outras doenças oportunistas deixaram de ser comuns , mas cancros de pele, o cancro anal e outros que se pensa serem causados pelos mesmos subtipos do virus do papiloma humano , passaram a ter uma incidência muito maior em pessoas infectadas pelo VIH do que na população não infectada.
Entre doenças oportunistas consideradas definidoras do estado de SIDA e doenças não definidoras deste estado, detectadas em pessoas infectadas 71% eram cancros que não eram devidos a uma destruição do sistema imunitário.
Os factores que predizem este tipo de cancro, estudados em pessoas infectadas parecem ser devido a uma idade mais avançada e ser de etnia branca onde os cancros de pele são mais comuns. O certo é que com as terapias TARGA/HAART, o numero de cancros devido à imunosupressão vem baixando e os cancros não classificados como enfermidades oportunistas vêm aumentando de dia para dia e constituem a maioria de cancros em pessoas com o HIV.
Concluem os investigadores que as triterapias reduzem a incidência de cancros definidores de sida e que o impacto no outro tipo de cancros não é significativo. Pensam que o VIH através de alguns dos seus genes como o TAT, poderia ter uma acção directa e favorecer o desenvolvimento destas doenças, que nada têm a ver com a destruição do sistema imunitário.
Muitos mais estudos e muito mais investigação terá de ser feita até se encontrar o Calcanhar de Aquiles do hediondo vírus da Sida que tantas vidas tem ceifado. Até que isso aconteça resta-nos sobreviver.
3 comentários:
desconhecia o que aqui falas. Mas sobre o modo como acabas tenho a dizer que estamos TODOS a sobreviver. Uns por umas razões, outros por outras. E neste momento em Portugal os que vivem devem ser uma minoria em comparação com os que tentam sobreviver ;)
Bisous
E assim la vamos nos sobrevivendo.
desde que consigam apanha-los (os cancros ) de principio, menos mal.
beijocas raul
Gostei de ler e subscrevo as palavras da M. e sideny e a esperança será sempre a última a morrer.
Beijos
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